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terça-feira, 19 de junho de 2007

Grêmio está preocupado com a falta de gols



O problema do Grêmio, em teoria, não é apenas parar o Boca Juniors. Afinal, em seis jogos em casa, o time de Mano Menezes não tomou gol. O grande desafio tricolor é fazer seu ataque funcionar: em 13 jogos, o time marcou apenas 11 gols, oito deles nas seis partidas em casa.
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Os atacantes marcaram apenas três - Tuta, Carlos Eduardo e o reserva Everton, um cada.
Nesta Libertadores, ainda não aconteceu de o Grêmio fazer mais de dois gols numa partida. E é preciso vazar o argentino Caranta três vezes para levar a decisão para a prorrogação.
Tuta é um dos mais cobrados. "Estou espantado comigo mesmo. Nunca tinha ficado tanto tempo sem marcar gol numa competição. Não tem explicação racional para isso", diz o centroavante, que só balançou a rede no dia 27 de março, no 1 a 0 sobre o Tolima, no Olímpico.
Tuta completará 33 anos nesta quarta-feira. "Quem sabe não sou presenteado com gols e o título?", sonha ele.
Para Carlos Eduardo, 19 anos, o outro atacante, fazer poucos gols é uma característica da equipe.
"O Grêmio é bom na marcação e faz os gols necessários. A exceção foi na Bombonera, quando tomamos gols demais. Mas pode ter exceção também no Olímpico. Vamos pra cima do Boca e tentar fazer três ou quatro", anima-se Carlos Eduardo.
A dificuldade para fazer a artilharia funcionar a todo vapor, mesmo dentro de casa, indica que a Libertadores foi muito equilibrada, é a opinião de Mano Menezes.
"Reconhecemos nossas limitações, mas chegamos à final. E assim como não fomos melhores, também não fomos piores do que ninguém. E não surgiu nenhum ataque arrasador nessa competição. Pelo menos até agora. Esperamos que seja o nosso nesta quarta", diz Mano.
Lancepress!

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